quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Hospital Geral de Caluquembe é ampliado



Fotografia: Jornal de Angola
O hospital de Caluquembe, norte da cidade do Lubango, na Huíla, vai ser reabilitado, ampliado e equipado com aparelhos modernos ainda este ano, num investimento do Executivo, avaliado em mais de quatro mil milhões de kwanzas.
O reverendo Diniz Marcolino, presidente da Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), instituição que tutela o hospital, disse que o projecto está inserido num programa que contempla a construção de um centro de reabilitação e aconselhamento de alcoólatras e toxicodependentes.
O pastor assegurou que o programa foi aprovado pelas estruturas centrais e já foi publicado no Diário da República, salientando que a implementação do mesmo vai ser feita por fases.
Diniz Marcolino salientou que o Hospital de Caluquembe tem capacidade para internar 240 doentes e oferece quase todos os serviços, que são assegurados por 140 enfermeiros de nível básico e médio. Com a reabilitação, ampliação e modernização, a unidade vai duplicar a capacidade e melhorar vários serviços, como o bloco operatório, raio X e hemoterapia.
As obras incluem a construção Pediatria e Maternidade. As vias de acesso à Missão Evangélica, onde está instalado o hospital de Caluquembe, vão também ser reabilitadas. O programa contempla ainda a reabilitação do Instituto Bíblico de Caluquembe, o internato, centro de nutrição, a escola primária e todas as infra-estruturas antigas que funcionavam com a acção social da igreja. O responsável da IESA adiantou que a empresa encarregue das obras já procedeu a estudos pormenorizados para a efectivação do projecto.
O presidente da IESA disse que os responsáveis da igreja e da direcção provincial da Saúde da Huíla envidaram esforços para colocar um médico residente no hospital.
“Temos recorrido muito à cooperação internacional e, neste caso, existe um médico chadiano residente, que ajuda a coordenar a equipa de enfermeiros do hospital de Caluquembe”, disse. Dinis Marcolino lamentou o facto de muitos jovens, depois de formados na área de medicina, se recusarem a trabalhar no meio rural.
O número de médicos e enfermeiros é insuficiente para atender ao grande número de pacientes, situação que se pode alterar, pois existe um plano para reforçar o corpo clínico. Duas novas escolas do ensino primário, com 12 salas cada, vão ser construídas este ano na Missão Evangélica Sinodal de Angola, no município de Caluquembe, com fundos do Programa de Investimentos Públicos. O reverendo Diniz Marcolino assegurou que a construção das escolas está inserida no programa de reabilitação das infra-estruturas da Missão Evangélica da IESA, gizado pelo Executivo.
O mesmo programa contempla também a construção de um novo internato de alunos da missão.
Diniz Marcolino disse que a parceria entre as igrejas e o Executivo na área social tem sido benéfica, com resultados visíveis na formação académica e técnico-profissional dos jovens e na assistência sanitária às populações. A IESA tem também uma universidade, que já trabalha há dois anos, um projecto de apoio ao Executivo em matéria de educação no escalão superior.
Dentro de dois anos, a Escola de Saúde da IESA, em Caluquembe, vai colocar no mercado de trabalho os primeiros técnicos médios.

Faculdade de Medicina

A Igreja Evangélica Sinodal de Angola prevê a construção nos próximos anos, de um novo instituto médio de saúde, com maior capacidade, que vai evoluir para uma Faculdade de Medicina.
O reverendo Diniz Marcolino disse que foram já dados passos significativos para que a referida Faculdade de Medicina possa funcionar dentro do hospital.
A par disso, um projecto agrícola, denominado “Soja para todos”, começa a ser implementado este ano pela direcção da IESA, através do Departamento de Desenvolvimento Comunitário.
O projecto vai ser implementado nos municípios de Caluquembe e Chicomba, em parceria com a direcção provincial da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, no quadro do Programa de Combate à Pobreza.
Diniz Marcolino informou que as missões daquela denominação religiosa possuem terras aráveis, antes utilizadas para o sustento dos missionários, onde a produção vai ser revitalizada, em parceria com o governo, para diversificar a dieta alimentar das famílias.  O Governo Provincial da Huíla já distribuiu tractores e respectivas alfaias, acrescentou.
Fonte Jornal de Angola

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Tema: Hospital de Caluquembe como Centro de Referência
O Hospital de Caluquembe IESA constitui uma força na parte sul do Pais tem valor e tem uma missão. Tem um fundamento enraizado em Mateus 5:16, Mateus 9:35 Lucas 9:11 Estes elementos visão, força e missão foram erguidos desde o principio da historia da OMIESA e estão contemplados no programa estratégico da OMIESA 2008/2014.
Historial
O hospital de Caluquembe como a primeira instituição clínica da IESA começou com umas duas casotas e uma casa mortuária na Missão trabalhando ali algumas enfermeiras e o Senhor Francisco Salomão já encontrado.
Na sequência do quadro missionário e no alvo de servir o Povo Angolano na sua integra em 1919 doze anos depois chegou em Caluquembe – Angola, a primeira enfermeira de nome Rosa Herzog de nacionalidade Suíça para prestar cuidados de saúde primária e curativos. Quando volta da Suíça em gozo de ferias veio no estado de casada com o missionário Guillod Henri e decidem ir para Ebanga (vila Mariano Machado) actualmente Ganda.
Com as enfermidades que prevaleciam no seio do Povo, a Igreja não cruzou os braços aproveitou a presença dos delegados vindos da Missão Suíça para apresentarem as suas preocupações no acampamento que houve em Giraúl onde houve Baptismos. Essa era uma importante delegação enviada pela então Missão Filafricana na Suíça e que vinha propositadamente fazer o levantamento cabal no campo chefiada pelo Pastor Henri Monnier, em representação do presidente da Missão DR. Riller de Benoit.
É assim que prometem a Igreja de KUKALA um médico. Este facto de grande importância e histórico na IESA concretiza-se em 1943 com a chegada do DR. Rodolpho Auguste Bréchet., médico polivalente impulsionador e de estima respeitável. Ele veio dar mais ênfase ao valioso departamento de Saúde da IESA que acelerou o processo de Evangelização, de edificação, da Igreja, formação de quadros, fundação das missões e faz conhecer o nome de Caluquembe tanto Nacional, como Internacional até hoje e é o espelho da IESA. “”Dizia um governante em 13 de Setembro de 2009 que a unidade sanitária pertencente a Igreja Evangélica Sinodal de Angola – IESA devido o número de atendimentos, a sua dimensão, que valeu o titulo de Hospital de referência a nível da região Sul.”” (Fonte jornal de Angola) Ele serve não só 230 milhões de habitantes da região e uma extensão de 44 mil quilómetros quadrados e é habitado sobretudo por uma população camponesa.
O Hospital foi construído até 1947 e inaugurado no tempo de Jubileu e a sua ampliação foi em 1972. Quem fala da Obra médica da IESA fala do Hospital de Kaluquembe, que naquela altura teve a sua sustentabilidade incontestável a partir da Missão na Suíça, dos parceiros Internacionais até ao êxodo dos Missionários do Pais em virtude da guerra que assolou o nosso Pais até 1992.
A Crise

De 1993 -1994 Outubro a Obra médica experimentou uma dura crise jamais imaginada. A Igreja tinha que fazer manobras exercitar outros recursos, solicitando ajuda a outros parceiros e que pela graça de Deus muitos responderam positivamente dando a sua mão e pelo que o Hospital ressuscitou e vive ate a data. Depois de um trabalho árduo o Dr. Paulo Manuel trabalhou no lançamento com adquirir e ingressar o pessoal no OGE (Orçamento Geral do Estado). O Governo Angolano através do Ministério de Saúde aceitou contemplar o Hospital de Caluquembe (IESA) com o orçamento geral do Estado, verba essa que cobre cerca de 70á 80% dos salários dos trabalhadores despesas correntes do hospital ficando ainda de fora pessoal não abrangido pela dotação do OGE formação de Técnicos na Escola Técnica e suas respectivas despesas.
Alguns destaques da Obra Medica (Hospital) IESA
Ø 1927 Construção de Ebanga 1a representante da Obra médica na Ebanga Da Rosa Guillod.
Ø 1930 Construção de Sussangue
Ø 1946-1947 Jamba Cubal 
Ø 1950 Morte do Missionário André Rosselet Henri em Quilengues por correntes de água para salvar o enfermeiro doente com trombocitopenia
Ø 1955-1959 Construção de Kassua
Ø 1961- Nondumbo 1979 Rapto de Edmeé Cottier
Ø 1965-1967- Lomolo –Bocoio Rapto da enfermeira missionário Ghandi Marinova junto alguns enfermeiros 1977
Ø 1982-1989 Envio de Candidatos para medicina –Luanda (4)
Ø 1999 – Benguela A enfermeira representante da Lepra e EBD crianças Therese Fuhrer é morta
Ø 1993-1994- Destruição e abandono da Missão de Kaluquembe assim como o Hospital de Caluquembe destacou-se a enfermeira Elisabeth Gafner que por vontade de Deus preferiu ficar e sofrer com os Angolanos. (Valoroso combatente)
Ø 1993-1995 Construção do vale do Cavaco (Deposito de medicamentos
Ø 2001-2002-Oferta do Gerador de 25KVA pela Jembas e Assistência Técnica (Kohler) e contentor de roupa
Ø 2004-Bolsa Samaritanos ofereceram um motor de energia e contentor de medicamentos e material médico e comida
Ø 13/09/2009 Hospital de kaluquembe na Huíla ganha Pediatria construída em raiz no âmbito do Programa de Melhoria e Aumento da Oferta dos Serviços Sociais Básicos á População (PMAOSSBP) com objectivo reforçar o atendimento ás crianças carenciado deste Município e não só.
Ø 2010/04 Oferta de um Gerador de Luz de 65KVA pelo Vice-governador para Esfera Social (Velho Cunha)
O renascer do Hospital de Caluquembe
Enquanto não há Médico permanente dois ou mais médicos se comprometem a ir ao Município para cuidarem de casos especiais como centro de referência onde passou muitos médicos e enfermeiras de renome. “” Uma homenagem particular aos Missionários estrangeiros que mesmo em guerra não deixaram de cá vir para prestarem a sua solidariedade dizia um Governante””
As Parcerias entre Organismos e Governo deram grande incentivo para manter este Hospital, centros médicos e Postos de Saúde sem ruptura de stocks, os meios de comunicação em dia.
Hospital de Kaluquembe aos 19 de Agosto de 2010
O Director do Hospital
Nelson Andre
Tc. Medio de Saude





































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