O
Hospital de Caluquembe IESA constitui uma força na parte sul do Pais
tem valor e tem uma missão. Tem um fundamento enraizado em Mateus
5:16, Mateus 9:35 Lucas 9:11 Estes elementos visão, força e missão
foram erguidos desde o principio da historia da OMIESA e estão
contemplados no programa estratégico da OMIESA 2008/2014.
Historial
O
hospital de Caluquembe como a primeira instituição clínica da IESA
começou com umas duas casotas e uma casa mortuária na Missão
trabalhando ali algumas enfermeiras e o Senhor Francisco Salomão já
encontrado.
Na
sequência do quadro missionário e no alvo de servir o Povo Angolano
na sua integra em 1919 doze anos depois chegou em Caluquembe –
Angola, a primeira enfermeira de nome Rosa Herzog de nacionalidade
Suíça para prestar cuidados de saúde primária e curativos. Quando
volta da Suíça em gozo de ferias veio no estado de casada com o
missionário Guillod Henri e decidem ir para Ebanga (vila Mariano
Machado) actualmente Ganda.
Com
as enfermidades que prevaleciam no seio do Povo, a Igreja não cruzou
os braços aproveitou a presença dos delegados vindos da Missão
Suíça para apresentarem as suas preocupações no acampamento que
houve em Giraúl onde houve Baptismos. Essa era uma importante
delegação enviada pela então Missão Filafricana na Suíça e que
vinha propositadamente fazer o levantamento cabal no campo chefiada
pelo Pastor Henri Monnier, em representação do presidente da Missão
DR. Riller de Benoit.
É
assim que prometem a Igreja de KUKALA um médico. Este facto de
grande importância e histórico na IESA concretiza-se em 1943 com a
chegada do DR. Rodolpho Auguste Bréchet., médico polivalente
impulsionador e de estima respeitável. Ele veio dar mais ênfase ao
valioso departamento de Saúde da IESA que acelerou o processo de
Evangelização, de edificação, da Igreja, formação de quadros,
fundação das missões e faz conhecer o nome de Caluquembe tanto
Nacional, como Internacional até hoje e é o espelho da IESA.
“”Dizia um governante em 13 de Setembro de 2009 que a unidade
sanitária pertencente a Igreja Evangélica Sinodal de Angola –
IESA devido o número de atendimentos, a sua dimensão, que valeu o
titulo de Hospital de referência a nível da região Sul.””
(Fonte jornal de Angola) Ele serve não só 230 milhões de
habitantes da região e uma extensão de 44 mil quilómetros
quadrados e é habitado sobretudo por uma população camponesa.
O
Hospital foi construído até 1947 e inaugurado no tempo de Jubileu e
a sua ampliação foi em 1972. Quem fala da Obra médica da IESA fala
do Hospital de Kaluquembe, que naquela altura teve a sua
sustentabilidade incontestável a partir da Missão na Suíça, dos
parceiros Internacionais até ao êxodo dos Missionários do Pais em
virtude da guerra que assolou o nosso Pais até 1992.
A
Crise
De
1993 -1994 Outubro a Obra médica experimentou uma dura crise jamais
imaginada. A Igreja tinha que fazer manobras exercitar outros
recursos, solicitando ajuda a outros parceiros e que pela graça de
Deus muitos responderam positivamente dando a sua mão e pelo que o
Hospital ressuscitou e vive ate a data. Depois de um trabalho árduo
o Dr. Paulo Manuel trabalhou no lançamento com adquirir e ingressar
o pessoal no OGE (Orçamento Geral do Estado). O Governo Angolano
através do Ministério de Saúde aceitou contemplar o Hospital de
Caluquembe (IESA) com o orçamento geral do Estado, verba essa que
cobre cerca de 70á 80% dos salários dos trabalhadores despesas
correntes do hospital ficando ainda de fora pessoal não abrangido
pela dotação do OGE formação de Técnicos na Escola Técnica e
suas respectivas despesas.
Alguns
destaques da Obra Medica (Hospital) IESA
Ø
1927 Construção de Ebanga 1a representante da Obra médica na
Ebanga Da Rosa Guillod.
1930
Construção de Sussangue
1946-1947
Jamba Cubal
1950
Morte do Missionário André Rosselet Henri em Quilengues por
correntes de água para salvar o enfermeiro doente com
trombocitopenia
1955-1959
Construção de Kassua
1961-
Nondumbo 1979 Rapto de Edmeé Cottier
1965-1967-
Lomolo –Bocoio Rapto da enfermeira missionário Ghandi Marinova
junto alguns enfermeiros 1977
1982-1989
Envio de Candidatos para medicina –Luanda (4)
1999
– Benguela A enfermeira representante da Lepra e EBD crianças
Therese Fuhrer é morta
1993-1994-
Destruição e abandono da Missão de Kaluquembe assim como o
Hospital de Caluquembe destacou-se a enfermeira Elisabeth Gafner que
por vontade de Deus preferiu ficar e sofrer com os Angolanos.
(Valoroso combatente)
1993-1995
Construção do vale do Cavaco (Deposito de medicamentos
2001-2002-Oferta
do Gerador de 25KVA pela Jembas e Assistência Técnica (Kohler) e
contentor de roupa
2004-Bolsa
Samaritanos ofereceram um motor de energia e contentor de
medicamentos e material médico e comida
13/09/2009
Hospital de kaluquembe na Huíla ganha Pediatria construída em raiz
no âmbito do Programa de Melhoria e Aumento da Oferta dos Serviços
Sociais Básicos á População (PMAOSSBP) com objectivo reforçar o
atendimento ás crianças carenciado deste Município e não só.
2010/04
Oferta de um Gerador de Luz de 65KVA pelo Vice-governador para Esfera
Social (Velho Cunha)
O
renascer do Hospital de Caluquembe
Enquanto
não há Médico permanente dois ou mais médicos se comprometem a ir
ao Município para cuidarem de casos especiais como centro de
referência onde passou muitos médicos e enfermeiras de renome. “”
Uma homenagem particular aos Missionários estrangeiros que mesmo em
guerra não deixaram de cá vir para prestarem a sua solidariedade
dizia um Governante””
As
Parcerias entre Organismos e Governo deram grande incentivo para
manter este Hospital, centros médicos e Postos de Saúde sem ruptura
de stocks, os meios de comunicação em dia.
Hospital
de Kaluquembe aos 19 de Agosto de 2010
O
Director do Hospital
Nelson
Andre
Tc.
Medio de Saude
Lembro-me enquanto menino de ter ido algumas vezes com o pastor Oliveira fundador da Igreja Evangélica de Sá da Bandeira, ao hospital de Quilengues para ser consultado pelo Dr. Brèchet e ficávamos hospedados em casa dele. A minha família estabeleceu com a família do Dr. uma relação de irmandade cristã e de sã amizade e recebíamos a sua visita sempre que se deslocava a Sá da Bandeira. Ficava hospedado em casa do pastor Oliveira que pertencia à Missão Filafricana. Tempos inesquecíveis de uma família cristã dedicada tanto à evangelização quanto à solidariedade através do hospital. Deixou uma obra excelente e que perdura.
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