sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Clã Rodrigues

Do clã Rodrigues em Portugal, temos o Nilton, que dispensa apresentações.

 

 





 

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Clã Rodrigues de Caluquembe, em S. Paulo-Brasil.  Um exemplo de coragem, trabalho,  iniciativa   e perseverança .

 

 

 

Jorge Rodrigues, no minuto 1.42.

 

Noticias de Caloiros da canção
      

Em Portugal, mais um exemplo de trabalho e criatividade de outro membro do clã Rodrigues - outra Caluquembense

No minuto 1.27,  Suzy Lorena Rodrigues

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Jorge Kalukembe,  publicou os livros "Chicoronho", Educação Pilar da Soberania, Caminho do Desenvolvimento em Angola” Investigação realizada em Angola na área da educação económica, e mais recentemente o livro  "Angola e o Mundo na era pós petróleo"


Apresentação do livro “Educação Pilar da Soberania, Caminho do Desenvolvimento em Angola”.


Apresentação do livro “Chicoronho” na Fnac Algarve

 

Publicou também o livro “Chicoronho”.

Importa salientar, que a totalidade da verba arrecadada pelo autor, será entregue à Missão da Huila.

 




Jorge Kalukembe participa no Programa 10-12 da TPA e apresenta o seu novo livro, um ensaio geopolítico: "Angola e o Mundo, na Era Pós-Petróleo" (24 de Junho de 2011).

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Clã Rodrigues de Caluquembe, em S. Paulo-Brasil.  Um exemplo de coragem, trabalho,  iniciativa   e perseverança .

Jorge Rodrigues, no minuto 1.42.


Jorge Rodrigues, no minuto 1.01 e no minuto 2.00
Camilo copy
Aqui um pequeno resumo da vida e história de Camilo Reis Rodrigues e seus filhos no Brasil - Clique na imagem

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Cerca de 17 000 colecionadores de quadrinhos devem passar hoje, amanhã e domingo pela Fest Comix, a maior feira brasileira dedicada ao tema, com palestras, sessões de autógrafos e, principalmente, HQs a preços promocionais. Serão 500 mil revistas em oferta (algumas custando apenas 1 real) e outras 100 mil importadas. O evento é organizado pela Comix Book Shop, negócio que começou como uma pequena banca de jornal nos anos 80 e é comandada por uma família angolana.

O pai, Camilo Rodrigues, nasceu em 1934 na cidade de Caluquembe, em Angola. De uma hora para outra, a plantação familiar de trigo secou e os Rodrigues se viram na pobreza. Com ajuda de parentes, abriram uma “loja mista”, como eram chamados os estabelecimentos que vendiam todo tipo de artigo, de bicicletas a agulhas. Em 1974, estouraram os conflitos que levariam à independência de Angola e a uma guerra civil que durou 27 anos. Rodrigues decidiu partir com a mulher e os sete filhos para o Brasil. “A casa onde eu morava estava toda destruída”, diz. “Chegaram a me chamar de covarde pelas ruas, mas depois muitos deles fugiram para cá também.” Por causa dos bombardeios, o aeroporto da capital Luanda estava fechado. A família viajou de carro até a África do Sul, onde embarcou para o Brasil. Chegaram a São Paulo em dezembro de 1975.


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Camilo Rodrigues e Jorge comandam equipe de 26 funcionários na Comix. Foto: Míriam Castro/AE



Camilo trabalhou por 14 anos em depósitos de doces pela cidade. Um de seus filhos, Carlos Rodrigues, herdou o faro para negócios e, depois de trabalhar em bancas de jornal, decidiu comprar a sua própria, na Alameda Lorena, em 1986. “Na época, a banca estava caindo aos pedaços”, conta Jorge Rodrigues, um dos irmãos que administra a Comix. “O mercado de quadrinhos no Brasil praticamente não existia”. As revistas de super-heróis não eram importadas em sequência. Cabia aos leitores esperar pela sorte de encontrar, por acaso, o volume que procuravam em meio a uma remessa de revistas de variedades de alguma livraria. Carlos, que estava atrás de um diferencial para sua banca, foi procurado por uma importadora, que queria mudar esse quadro. A empresa oferecia uma espécie de assinatura: as revistas chegariam mês a mês, sem interrupção.

Deu tão certo que a Comix chegou a ter 200 clientes fiéis, que retiravam regularmente as revistinhas. “Alguns fregueses compravam até 10 títulos de uma vez”, afirma Jorge. Com o sucesso das HQs, a loja começou a revender card games, o que fazia com que fãs lotassem o local aos sábados. Em 1993, oa banca já tinha crescido. Mas o espaço não era ainda suficiente. Por isso, a Comix foi obrigada a se mudar para o número 1.998 da Alameda Jaú, também nos Jardins, onde está até hoje.


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Foto: JF Diorio/AE

 

São dois pisos em que é até difícil circular, já que as estantes de revistas ficam bem próximas. No térreo, ficam os lançamentos e as principais publicações do mercado, além de DVDs, Blu-Rays de séries e filmes relacionados a quadrinhos, figuras colecionáveis e toy arts. Subindo uma estreita escada em espiral, o cliente encontra uma disposição diferente, definida pelo próprio Jorge como “um sebo de quadrinhos”. Edições mais antigas ficam armazenadas em nichos e prateleiras, esperando a chegada de um colecionador garimpeiro. “Na juventude, gostava muito de ler”, conta o patriarca. Atualmente, a visão debilitada não permite que leia muito. Uma exceção é Príncipe Valente, história criada em 1937 pelo canadense Hal Foster. “Gosto dela porque fala de tempos antigos, assunto que me interessa bastante”.

Hoje o pai e dois filhos administram o negócio. O irmão Camilo José – que não fica o tempo todo na loja, mas comanda o depósito de publicações – começou a trabalhar na banca em 1995. Jorge, que também já tinha trabalhado em bancas de jornal, entrou para o time da Comix em 2000. O fundador, Carlos, que também criou uma editora de quadrinhos, a extinta Opera Graphica, decidiu deixar o comando da loja em 2008.

A Comix tem 26 funcionários fixos, contando com a loja online, o depósito e o setor administrativo. Em época de Fest Comix, são criados pelo menos 120 empregos diretos, além de seguranças, bombeiros e faxineiros. Como a feira surgiu? Todo mês de janeiro, Carlos fazia uma grande liquidação para atrair clientes no mês de férias. Em 2001, a família Rodrigues decidiu dar mais pompa ao evento e o batizou de Fest Comix. Além das vendas, o evento procura aproximar os autores das histórias em quadrinhos do público. Na primeira edição, que foi realizada na rua mesmo, em frente à loja, o público foi de 200 pessoas. Este será o último ano do Fest Comix no Centro de Convenções São Luís. “Estamos atrás de um lugar ainda maior para o ano que vem”, diz Jorge.

Serviço:

19ª Fest Comix

19, 20 e 21/10

Centro de Eventos São Luís – R. Luís Coelho, 323, Metrô Consolação

Entrada: R$ 10

Comix Book Shop

Al. Jaú, 1.998, Jd. Paulista, 3088-9116

(Com colaboração de Míriam Castro)


Fonte:http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/a-familia-que-comanda-a-fest-comix/


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