terça-feira, 15 de novembro de 2011

Especialistas debatem desenvolvimento agrícola, florestal e rural em Angola

 
Faro – Especialistas da região de Faro (sul de Portugal) debateram este fim-de-semana temas relacionados com a valorização das potencialidades agrícola, florestal e rural de Angola, no quadro da diversificação da sua economia.
Durante um seminário promovido pelo Consulado Geral de Angola em Faro, em parceria com a Associação Nacional de Angolanos (ANANG), e subordinado ao tema: Desenvolvimento Agrícola, Florestal e Rural - Uma Visão Geoestratégica para Angola, os participantes concluíram ser vital o reforço das condições para se investir no campo.
O cônsul-geral em Faro, Sá Miranda, disse que “para se combater a pobreza e assegurar a alimentação permanente e saudável da população, o Executivo angolano traçou prioridades como a reabilitação de infra-estruturas produtivas, promoção do desenvolvimento rural, investigação agronómica e veterinária e a reabilitação de vias rodoviárias e ferroviárias em todo o país”, pois ” é impossível separar a agricultura do modo de vida das pessoas”.
“A agricultura é prioridade nas políticas do nosso Executivo, porque produz alimentação para a população, serve de fonte de rendimento para famílias de baixa renda, gera receitas para a renda nacional e ainda assegura uma vida saudável através da ecologia” - destacou, Mateus de Sá Miranda.
“No domínio das florestas, registou-se a produção de muitos milhares de metros cúbicos de madeira em toro e o reflorestamento com a plantação de mais de mil hectares, bem como o prosseguimento da actividade de divulgação das práticas modernas da apicultura e o incremento da produção de mel” - salientou o diplomata angolano.
A produção agrícola no país, aliada à desminagem, constituíram aspectos de realce para o desenvolvimento da economia angolana, fruto de acções implementadas no quadro do Programa de Melhoria e Aumento da Oferta dos Serviços Sociais Básicos à População afecto ao Executivo.
Foram temas do debate, a agricultura: uma opção geoestratégica prioritária, oportunidades de gestão florestal para Angola, potencialidades dos recursos não lenhosos: novas opções, cooperativismo e desenvolvimento agrícola e desenvolvimento rural: alternativas e estratégias.
Além do cônsul-geral de Angola em Faro, também foram prelectores, o presidente da Associação Nacional de Angolanos (ANANG), João Sintra, os geógrafos Jorge Kalukembe e Raul Marques, os engenheiros florestais Rui Simões e Marta Cortegano e o engenheiro agrónomo Alexandre Pirata.
O seminário esteve inserido nas comemorações dos 36 anos da Independência Nacional, assinalado no dia 11 de Novembro do corrente.
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